Um homem apontado como líder de uma facção criminosa que atuava nos municípios de Tapurah e Itanhangá foi preso pela Polícia Civil em Várzea Grande, na tarde desta quinta-feira (27). Ele era o principal alvo da Operação Blood Money, deflagrada um dia antes para cumprimento de 41 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão, expedidos pela Quinta Vara Criminal de Sinop.
A ação foi coordenada pela Delegacia de Tapurah, com apoio da Delegacia de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e Gerência de Operações Especiais (GOE).
De acordo com as investigações, o suspeito, conhecido pelo apelido de Vaticano, controlava o tráfico de drogas na região, sendo responsável pela compra, transporte e distribuição de entorpecentes, além da administração dos pontos de venda e arrecadação de lucros ilícitos.
Além disso, ele era um dos principais operadores de lavagem de dinheiro da organização criminosa, movimentando grandes quantias para encobrir a origem dos recursos. Conforme destacou o delegado Artur Almeida, o criminoso teve transações bancárias suspeitas nos últimos meses, somando aproximadamente R$ 1 milhão entre créditos e débitos, o que reforça as suspeitas de ocultação de patrimônio.
Durante o interrogatório, o investigado confessou envolvimento com o tráfico e revelou o local onde havia escondido cerca de um quilo de maconha, apreendido na operação.
“A prisão desse faccionado representa um grande avanço no combate ao crime organizado na região. Ele era um dos principais líderes da facção e desempenhava um papel estratégico dentro da organização”, afirmou o delegado.
O suspeito foi conduzido para a Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DENARC), onde permanecerá à disposição da Justiça.
A operação faz parte das ações da Polícia Civil dentro da Operação Inter Partes, que integra o programa Tolerância Zero, do Governo de Mato Grosso, voltado ao combate ao crime organizado e ao tráfico de drogas no estado.
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