A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) está promovendo um investimento expressivo de R$ 32,3 milhões para fortalecer a educação escolar indígena no estado. O objetivo é garantir melhores condições de ensino, qualidade de vida e valorização cultural para alunos de diversas aldeias.
Entre as principais ações está a reforma completa da Escola Estadual Indígena Sagrado Coração de Jesus, localizada na Aldeia Meruri, em General Carneiro, que recebeu R$ 4,2 milhões em melhorias. A unidade ganhou 12 salas de aula revitalizadas, climatização, biblioteca, espaço para esportes e lazer, redário, cozinha equipada, novos bebedouros e todos os utensílios necessários à alimentação escolar.
Além da revitalização em Meruri, a Seduc está investindo R$ 28,1 milhões na construção de seis novas escolas indígenas: Sararé Central (Conquista do Oeste), Kisedje (Querência), Dom Felippo Rinaldi (Barra do Garças), Zawâ Karej Pangyjej (Rondolândia), Tamaly-Sin (Rondolândia) e Enawenê Nawê (Juína). Essas unidades trarão 52 salas de aula, criando ambientes modernos e acolhedores para a aprendizagem.
O secretário estadual de Educação, Alan Porto, destaca que a iniciativa vai muito além das estruturas físicas. Segundo ele, o investimento representa um avanço significativo no processo de ensino e aprendizagem das comunidades indígenas.
“Quando oferecemos uma escola digna, equipada e respeitosa com a identidade cultural, estamos dizendo aos nossos estudantes que eles são importantes. Isso impacta diretamente no rendimento e no desenvolvimento pessoal de cada um”, afirma.
As novas escolas, com previsão de entrega entre 2025 e 2026, contarão com infraestrutura tecnológica de ponta: internet, Chromebooks, Smart TVs, lousas digitais, uniformes, kits escolares, além de acesso ao Sistema Estruturado de Ensino e à Plataforma Mais Inglês MT.
Alan Porto finaliza reforçando que o projeto da Seduc visa consolidar a educação indígena como um espaço de inclusão, valorização cultural e transformação social.
“Estamos construindo oportunidades reais para que essas comunidades cresçam com respeito, dignidade e educação de qualidade”, conclui.
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