A Secretaria Municipal de Cultura, instalada no Centro Histórico de Cuiabá, tornou-se um ponto estratégico de acolhimento e atendimento da 3ª edição da campanha “Registre-se!”, promovida pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) em conjunto com a Prefeitura de Cuiabá. A ação teve início nesta quarta-feira (14) e segue até sexta-feira (16), com o objetivo de garantir o acesso gratuito à documentação básica para pessoas em situação de vulnerabilidade social.
A campanha contempla serviços essenciais como emissão de certidão de nascimento, CPF, RG, título de eleitor e regularização documental, alcançando também pessoas trans, indígenas, migrantes, egressos do sistema prisional e moradores em situação de rua.
Centro da cidade vira ponto de cidadania
A escolha da sede da Secretaria de Cultura como um dos locais de atendimento foi pensada de forma estratégica. Situada no coração da cidade, a estrutura facilita o acesso de quem mais precisa e simboliza o comprometimento do poder público com a inclusão social.
Durante o lançamento, a ação contou com a presença dos secretários municipais Everson Da Silva Jesus (Cultura), Jefferson Carvalho Neves (Esporte e Lazer) e Willian Leite de Campos (Assistência Social, Direitos Humanos e Inclusão), além do corregedor-geral da Justiça de Mato Grosso, desembargador José Luiz Leite Lindote.
Justiça e cidadania lado a lado
A mobilização tem como princípio básico reconhecer a identidade e os direitos de cada cidadão, especialmente daqueles que vivem à margem dos serviços públicos. Obter um documento é o primeiro passo para acesso à saúde, educação, trabalho e políticas sociais, e a campanha busca justamente remover essas barreiras invisíveis que perpetuam a exclusão.
O projeto “Registre-se!” também está sendo realizado simultaneamente em outros municípios do estado, com apoio de órgãos públicos, instituições judiciárias, entidades civis e organizações sociais.
Com foco na inclusão e no resgate da dignidade, a iniciativa reforça o papel do Estado na promoção da cidadania e abre caminhos para que milhares de pessoas invisibilizadas possam, finalmente, ter acesso aos direitos mais básicos por meio da documentação civil.
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