Um indivíduo, considerado de alta periculosidade, suspeito de envolvimento em três assaltos agravados na cidade de Várzea Grande, foi presa pela Polícia Civil na última quarta-feira (30), após a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf-VG ).

Conhecido como “Fantasma”, o suspeito teve o mandado de prisão preventiva expedido pela Segunda Vara Criminal de Várzea Grande. A Derf-VG o apontou como o autor de três roubos ocorridos entre 2 e 4 de março deste ano, todos em postos de combustíveis da cidade.

No último desses assaltos, em 4 de março, o suspeito, armado, entrou em uma loja de conveniência de um posto e rendeu a operadora de caixa, roubando dinheiro e produtos do local. Na mesma madrugada, ele e um comparsa voltaram a agir em outro posto de combustíveis, onde renderam a caixa e novamente levaram o dinheiro.

A Derf de Várzea Grande, ao ser informada dos crimes, iniciou uma investigação que revelou a autoria dos roubos e obteve provas contundentes contra o suspeito, levando à decretação de sua prisão pela Justiça.

As investigações indicaram que o criminoso alugava motocicletas para realizar os roubos e, em companhia de comparações, se deslocava até os postos. Enquanto um dos cúmplices aguardava do lado de fora para vigiar a movimentação, “Fantasma” entrava na conveniência prevista de cliente e, em seguida, anunciava o assalto, apontando uma arma para os atendentes.

Os assaltos cometidos pelo grupo causaram prejuízos superiores a R$ 50 mil às vítimas. Durante uma investigação, foi descoberto que o suspeito veio de Santa Catarina, onde já é investigado por homicídio, reforçando seu perfil perigoso.

Ao ser interrogado, o suspeito admitiu simpatizar com uma facção criminosa de Santa Catarina, mas negou participação nos roubos, mesmo após ser confrontado com imagens e reconhecidos pelas vítimas. Ele declarou que sua “especialidade” seria apenas “matar”.

A delegada Elaine Fernandes, responsável pelo caso, destacou que a identificação e captura do suspeito eram complexas, já que ele não possuía endereço fixo e era desconhecido no estado de Mato Grosso. “A prisão é fundamental, especialmente neste período próximo ao final do ano, quando o comércio fica mais movimentado. Está claro que ele vive de assaltos a estabelecimentos, e liberdade sua representação uma ameaça constante de novos crimes”, afirmou a delegada.

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