Em uma noite marcada pela violência doméstica, policiais militares do Grupo de Apoio (GAP) do 5º Batalhão de Rondonópolis agiram com rapidez e prenderam um homem de 33 anos, suspeito de tentar matar sua companheira e o filho dela, de apenas 10 anos. O crime ocorreu na noite de sexta-feira (4), no bairro Cidade de Deus 2, e chocou os moradores da região.
A prisão foi efetuada no exato momento em que o agressor tentava escapar pulando o muro da residência, logo após ter sido flagrado com um facão e um machado nas mãos. Antes da chegada da equipe, o homem já havia desferido golpes violentos contra as vítimas, deixando ambas gravemente feridas.
Segundo o boletim de ocorrência, a ação policial começou quando um homem abordou a viatura durante o patrulhamento e pediu socorro para a casa de sua irmã. O pedido foi feito após o sobrinho do denunciante, em prantos, ligar desesperadamente relatando o ataque.
Ao chegar ao local indicado, os militares encontraram uma cena estarrecedora: a mulher de 34 anos, com um profundo corte no pescoço, e a criança com diversas escoriações pelo corpo, ambas na parte externa da residência, em estado de choque.
O agressor, ainda no imóvel, tentou intimidar a equipe com as armas em punho, mas logo as abandonou ao perceber a presença dos policiais e tentou fugir — sem sucesso. Ele foi imobilizado, algemado e conduzido à delegacia.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e prestou os primeiros socorros. A mulher foi levada às pressas para uma unidade hospitalar e seu estado de saúde é considerado grave. Já o menino está fora de risco, mas com marcas visíveis da agressão.
Ao ser interrogado, o autor do crime não revelou o motivo do ataque. A ficha criminal do homem, no entanto, revela um histórico violento: ele já possui cinco passagens anteriores pela polícia, incluindo ameaça, tráfico de drogas e tentativa de homicídio.
Agora sob custódia da Polícia Judiciária Civil, o suspeito responderá por tentativa de feminicídio e tentativa de homicídio, e o caso segue sob investigação.
A ação rápida da PM evitou que a tragédia tomasse proporções ainda maiores. O episódio reacende o alerta para os índices de violência doméstica e a urgência em garantir proteção efetiva às mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade.
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