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Investigação revela suspeitas de desvio de recursos em associação de Tangará da Serra

Investigação revela suspeitas de desvio de recursos em associação de Tangará da Serra

Uma operação da Polícia Civil, realizada na manhã desta quarta-feira (26), trouxe à tona possíveis irregularidades no uso de verbas públicas destinadas à Associação de Diversidades Intelectuais (ADIN), em Tangará da Serra. A ação, batizada de Operação Neurodivergente, é fruto de uma investigação que se desenrolou por seis meses.

Durante o cumprimento dos mandados, o presidente da entidade foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, após os policiais encontrarem um revólver e munições em sua residência. Além da arma, os agentes apreenderam dispositivos eletrônicos e documentos que podem reforçar as suspeitas contra a organização.

As investigações apuram indícios de corrupção ativa, peculato, falsificação de documentos e organização criminosa. Outras pessoas ligadas à ADIN também estão sob investigação. O caso teve início em outubro, após uma denúncia anônima encaminhada ao Ministério Público.

No total, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de contas bancárias e sequestro de bens dos envolvidos. De acordo com o delegado Gustavo Espindula, responsável pelo caso, a entidade recebeu aproximadamente R$ 2 milhões em repasses da Prefeitura de Tangará da Serra nos primeiros três meses do ano, sendo que parte desse valor pode ter sido desviada.

O presidente da associação foi levado à delegacia sem necessidade de algemas e relatou dificuldades de locomoção. A investigação segue para esclarecer o destino dos recursos públicos e identificar todos os responsáveis pelo suposto esquema ilícito.

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