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Mandantes de assassinato de advogado são presos em operação da Polícia Civil

Mandantes de assassinato de advogado são presos em operação da Polícia Civil

Avanço nas investigações confirma autoria e motivação do crime que chocou a capital

A Polícia Civil de Mato Grosso deu mais um passo decisivo nas investigações do assassinato do advogado Renato Nery, de 72 anos, ao cumprir, nesta sexta-feira (9), dois mandados de prisão temporária e busca e apreensão contra o casal apontado como mandante do crime.

As ordens judiciais foram expedidas pelo juízo do Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá (NIPO) e são parte da fase final da primeira etapa do inquérito, conduzido pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da capital.

A operação foi realizada em Primavera do Leste, onde o casal reside. As equipes cumpriram os mandados no condomínio onde eles moram — o mesmo que já havia sido alvo de ação anterior — e em outro imóvel, localizado em outro ponto da cidade.

A justiça autorizou as prisões após a consolidação de elementos que reforçam o envolvimento direto do casal na execução planejada de Renato Nery. Segundo a Polícia Civil, há provas consistentes que ligam os investigados à contratação dos executores e intermediários do crime.

Disputa por terras é o principal motivo apontado

As investigações revelaram que o homicídio teve como pano de fundo uma conflituosa disputa por terras, e o crime foi minuciosamente arquitetado. A DHPP já identificou os autores materiais, os intermediários e os mandantes da execução, o que reforça o avanço da apuração.

Com a prisão, os suspeitos serão apresentados em audiência de custódia e, posteriormente, levados à sede da DHPP em Cuiabá para prosseguimento dos interrogatórios e formalização das próximas etapas do processo.

O caso

Renato Nery foi alvejado a tiros no dia 5 de julho de 2023, em frente ao seu escritório, localizado em Cuiabá. Mesmo socorrido com urgência e submetido a cirurgia em hospital particular, ele não resistiu aos ferimentos e faleceu horas depois.

Desde então, a DHPP intensificou os trabalhos investigativos, realizando diversas diligências técnicas, perícias e levantamentos que agora colocam os principais suspeitos diante da Justiça.

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