Como parte das celebrações pelos 306 anos de Cuiabá, o Museu de História Natural de Mato Grosso lança nesta terça-feira (8), às 14h, a exposição “Fragmentos da História de Cuiabá: A Arte das Faianças Arqueológicas”. A mostra, que segue aberta ao público até o dia 30 de abril, traz à tona peças históricas que revelam os vestígios da ocupação humana na capital mato-grossense ao longo dos séculos.
Organizada pelo equipamento cultural da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), a exposição reúne faianças — cerâmicas finas encontradas durante escavações arqueológicas na região — que ajudam a reconstruir o modo de vida dos antigos habitantes de Cuiabá. Os fragmentos expostos oferecem pistas sobre os hábitos, trocas culturais e transformações sociais vividas por diversas gerações.
Segundo Suzana Hirooka, presidente do Instituto Ecoss, responsável pela gestão compartilhada do museu, a proposta da exposição vai além do resgate histórico. “Queremos convidar a população a se reconectar com a própria história. Cada peça apresentada é uma janela para os encontros e desencontros culturais que moldaram a alma cuiabana”, destaca.
A entrada é gratuita, e a cerimônia de abertura contará com a presença de autoridades, historiadores, artistas locais e representantes da sociedade civil. Além da exposição, o público poderá participar de uma programação diversificada durante o dia, que mescla literatura, cinema, arte urbana e cultura popular.
Programação – 8 de Abril:
- 14h: Abertura oficial da exposição Fragmentos da História de Cuiabá
- 15h: Oficina de mediação de leitura – Contos Cuiabanos
- 18h30: Mostra de Cinema + Oficina de Zine
- 19h: Intervenção Poética
- 20h: Apresentação do grupo de Maracatu Buriti Nagô
Visitação ao Museu
Situado na Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), o Museu de História Natural de Mato Grosso abre de quarta a domingo, das 8h às 18h. Aos domingos e feriados, a entrada é gratuita. Nos demais dias, os ingressos custam R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia).
A exposição é uma oportunidade única para os cuiabanos — e também visitantes — conhecerem de perto os fragmentos arqueológicos que ajudam a contar a trajetória da cidade, conectando passado e presente por meio da arte e da memória.
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